"Esse é mais um daqueles momentos em que todos virão te perguntar "O que aconteceu?" e tu certamente irás responder: "NADA, NÃO FOI NADA".
Agora vamos pensar, é "nada" mesmo?
Claro que não.
No fundo sentimos aquela vontade absurda de dizer, não é nada - "é só saudade, é só tristeza, é só vontade de abraçar, de beijar, de estar perto" - E lá vou eu de novo, engolir a seco tudo o que sinto e responder sorrindo que "estou bem". Sempre bem.
Para quê? Para quê dizer que não estou bem? Porquê contar os meus problemas? Quem precisa saber deles?
Deixa lá todo o mundo pensar que estou bem, talvez eu até pareça estar.
Engoli tudo o que sentia sem sequer mastigar. Nem deu tempo de digerir. Ainda está engasgado na garganta, como se a qualquer momento fosse escapulir num grito ou numa lágrima.
Mas tento ser forte. Tento aguentar como posso.
E lá vou eu, mais uma vez, colocar um sorriso no rosto e ser feliz.
Pelo menos é o que vão pensar, é o que eu vou fazer com que eles acreditem. "Estou bem, estou feliz".
E ando por aí repetindo isso. Uma hora talvez até eu me convença. Talvez até eu comece a acreditar.
E mesmo que eu esteja perdida, que nada me corra bem, que eu tenha mil e um motivos para chorar, ninguém me vai ver derramar uma lágrima.
Porquê?
Porque não vale a pena, porque ninguém vai resolver os meus problemas. E se ninguém os vai resolver, para quê contar? Porquê vou demonstrar?
Não me cabe o papel de vítima.
E se me encontrarem por aí, podem me perguntar se estou bem. Cada vez que respondo que SIM, o meu interior se convence um pouco mais disso.
E mesmo que eu não esteja, não convém falar, se eu não estiver bem, eu sei que vou ficar..."
sábado, 30 de novembro de 2013
"E lá vou eu, mais uma vez, colocar um sorriso no rosto e ser feliz"
sábado, 2 de novembro de 2013
"... simplesmente `ou sim, ou sopas´..."
Palavras são apenas palavras, ao menos que lhes dêm significado.
Incrível a forma como para cada um de nós as palavras têm significados completamente diferentes.
Sempre que conhecemos alguém e começamos a conversar com essa pessoa, há sempre aquela palavra que fica marcada; que identifica.
As vezes pode nem ser só uma palavra, podem ser várias, pode até ser uma frase; pode ser apenas "Pazzo"; simplesmente "ou sim, ou sopas"...
Belos momentos que ficam marcados por cada palavra dita por ele/ela/aquela pessoa importante; ou às vezes só por um sorriso ou por um olhar sincero que na nossa mente pode ter mil e um significados.
Enquanto aquilo que para uns diz muito, para outros pode não dizer nada; enquanto aquilo que para uns pode fazer sorrir, para outros pode fazer chorar.
Lutar contra as palavras é algo inútil, porque quer nós queiramos, quer não, elas não vão desaparecer.
Mas o melhor de tudo é podermos ter palavras nossas, palavras de família, códigos secretos de ódio ou de paixão, palavras que nomeiam o que nos deu alegria ou nos mereceu carinho.
Palavras "fora da lei", que só atendem ao nosso apelo, que nos trazem boas memórias; e que vivem connosco mistérios e incógnitas enquanto vivemos, "e depois ficam ao tempo, à espera que voltem a reinventá-las."
Incrível a forma como para cada um de nós as palavras têm significados completamente diferentes.
Sempre que conhecemos alguém e começamos a conversar com essa pessoa, há sempre aquela palavra que fica marcada; que identifica.
As vezes pode nem ser só uma palavra, podem ser várias, pode até ser uma frase; pode ser apenas "Pazzo"; simplesmente "ou sim, ou sopas"...
Belos momentos que ficam marcados por cada palavra dita por ele/ela/aquela pessoa importante; ou às vezes só por um sorriso ou por um olhar sincero que na nossa mente pode ter mil e um significados.
Enquanto aquilo que para uns diz muito, para outros pode não dizer nada; enquanto aquilo que para uns pode fazer sorrir, para outros pode fazer chorar.
Lutar contra as palavras é algo inútil, porque quer nós queiramos, quer não, elas não vão desaparecer.
Mas o melhor de tudo é podermos ter palavras nossas, palavras de família, códigos secretos de ódio ou de paixão, palavras que nomeiam o que nos deu alegria ou nos mereceu carinho.
Palavras "fora da lei", que só atendem ao nosso apelo, que nos trazem boas memórias; e que vivem connosco mistérios e incógnitas enquanto vivemos, "e depois ficam ao tempo, à espera que voltem a reinventá-las."
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