quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Como nós sentimos

Não sou casada, não tenho filhos. Pudera, tenho 19 anos.
Talvez já tenha tido alguns momentos marcantes na minha vida, talvez já tenha sorrido de forma sincera e sentida. Mas nunca nada me fez sentir como tu fazes.
Sorrio contigo, choro por ti, sinto aquele frio na barriga quando mencionam o teu nome. Fico nervosa quando te vejo.
Grito por ti quando me apetece, quando sinto que devo ou quando precisas de mim. Grito o teu nome com todo o amor que há dentro de mim, porque sentimento mais forte do que este não existe.
Alguns dizem que sou doida por te amar tanto. Outros não percebem, não entendem a paixão, não percebem nada.
Porque eu sou, de facto, louca da cabeça. Eu te amo, com certeza.
É algo que não consigo explicar, só sentir. E nem todos sentem como eu sinto. Ou melhor, como nós sentimos. Porque não és amado só por mim, és amado por milhões à volta do mundo.
Faça chuva ou faça sol, que neve, que chovam pedras, onde quer que vás, onde quer que estejas, que se acabe o mundo...
Tu, Sport Lisboa e Benfica, tu sim, és o amor da minha vida.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Valerá a pena?

Nos dias de hoje, o assunto mais falado em Portugal (e não só) ,  é a crise em que se vive. Crise essa que afeta a população adulta, mas que, futuramente, virá a afetar a população que hoje é considerada "o futuro" do país.
Empresas fecham todos os dias, companhias entram em falência,  deixando centenas de pessoas sem emprego e sustento. Esta imagem de fracasso aos olhos dos jovens é um choque. Que sonhos se podem ter com aquilo que vemos?
De facto já vivemos numa sociedade educada para lutar por aquela profissão que nos imaginamos a exercer desde que sabemos o que é pensar, conscientemente, no futuro. Mas será realmente necessário ir para a faculdade? Será que vai valer a pena tanto esforço? Será que vai valer a pena continuar a sonhar? Diplomas e mestrados já não garantem empregos. Os tempos mudaram, e o pessimismo que se abateu sobre a sociedade faz-nos apenas sonhar em ter um emprego, mesmo que tenhamos nascido para ser jornalistas e acabamos  por ser distribuidores de publicidade - com o devido mérito de ambas as profissões.
É, deliberadamente, uma ideia extremamente errada.
Se hoje, o futuro dos próximos dez anos se avizinha negro, quem nos diz que isso não irá mudar, como já antes aconteceu? Perseguir o nosso sonho implica inevitavelmente arriscar, porque estimativas são exactamente isso… estimativas. Para concluir, a atualidade  nos mostra  que o maior problema das novas gerações será o confronto com um mercado sem ofertas, ou ofertas que escravizam, de salários baixos e horários extensos. Posto isto,  porquê  não sonhar  por  um futuro que não se resuma apenas em viver num buraco negro?

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

No boundaries.

"Just when you think the road is going nowhere, just when you almost gave up on your dreams, they take you by the hand and show you that you can.
You can go higher, you can go deeper, there're no boundaries above or beneath you.
Break every rule 'cause there's nothing between you and your dreams."

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Yes, life sucks.

I don't believe in fairytales, I don't believe in destiny, I don't believe that our lives are planned by God since the day we're born. If it really is like that, why do we feel like crap? Why do we keep suffering?
Life is not easy.
Actually, nothing is particularly easy. Think about it..
There are days when you feel like you should stop trying, when you feel like nothing is worthy, when you think you don't deserve what you have.
When you think that your life is a mess, when you think that nothing goes as planned, when you feel like giving up on everything is your only option.
Yes, life sucks.
Sometimes you feel like no one is there, and it seems like everyone turned their backs on you.
You'll get sad, angry, stressed out. You may start having feelings that you can't explain. Or you'll just feel.. nothing at all.
But suddenly there's that one person who came up in your life, like an angel or something, to try to fix you. To try to fix your broken heart.
To help you to forget the bad things in your life, to listen to you, to be there for you no matter what.
To try to make things easier, to try to make you laugh. To try to make you smile with your eyes and not just with your mouth.
And then you realize that you are not alone after all, that you actually have people who cares about you, people who wants to see you happy. People who'll never leave you. People who you know you can count on.
People who you can call your friends, your true friends.
People who will love you forever.
And you'll know that one day you may be happy.
You will be happy.
You just have to want it.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

"..recordar com carinho.."

Ao longo das nossas vidas temos aqueles momentos bons, maus, importantes, ou não (...), histórias de infância ou de adolescência que vão ficar para sempre guardados na nossa memória, e que um dia vamos querer partilhar com os nossos filhos, netos e amigos.
Não há nada como relembrar o passado. Relembrar os sorrisos, as felicidades, os triunfos e as conquistas. Relembrar aqueles que já se foram, recordá-los com carinho. Mas também, para além de relembrar, não há nada como partilhar essas memórias com quem faz parte das nossas vidas nos dias de "hoje". No meu caso digamos que seja um "hoje" do futuro, porque ainda há muito para viver e muitas memórias por criar.
Obviamente, o que nos vai ficar marcado com mais paixão e carinho são os momentos mais importantes, como por exemplo, o dia do nosso casamento, que será um dos dias mais importantes das nossas vidas e que vamos passá-lo ao lado de quem mais amamos; ou talvez uma festa de arromba(!), a nossa primeira bebedeira, uma partida que fizemos ou 'sofremos'.
Portanto, "há memórias que não esquecemos ou que não convém olvidar, quer pelo bem estar que proporcionam, quer pela importância histórica que, como tal, se deve preservar".

sábado, 30 de novembro de 2013

"E lá vou eu, mais uma vez, colocar um sorriso no rosto e ser feliz"

"Esse é mais um daqueles momentos em que todos virão te perguntar "O que aconteceu?" e tu certamente irás responder: "NADA, NÃO FOI NADA".
Agora vamos pensar, é "nada" mesmo?
Claro que não.
No fundo sentimos aquela vontade absurda de dizer, não é nada - "é só saudade, é só tristeza, é só vontade de abraçar, de beijar, de estar perto" - E lá vou eu de novo, engolir a seco tudo o que sinto e responder sorrindo que "estou bem". Sempre bem.
Para quê? Para quê dizer que não estou bem? Porquê contar os meus problemas? Quem precisa saber deles?
Deixa lá todo o mundo pensar que estou bem, talvez eu até pareça estar.
Engoli tudo o que sentia sem sequer mastigar. Nem deu tempo de digerir. Ainda está engasgado na garganta, como se a qualquer momento fosse escapulir num grito ou numa lágrima.
Mas tento ser forte. Tento aguentar como posso.
E lá vou eu, mais uma vez, colocar um sorriso no rosto e ser feliz.
Pelo menos é o que vão pensar, é o que eu vou fazer com que eles acreditem. "Estou bem, estou feliz".
E ando por aí repetindo isso. Uma hora talvez até eu me convença. Talvez até eu comece a acreditar.
E mesmo que eu esteja perdida, que nada me corra bem, que eu tenha mil e um motivos para chorar, ninguém me vai ver derramar uma lágrima.
Porquê?
Porque não vale a pena, porque ninguém vai resolver os meus problemas. E se ninguém os vai resolver, para quê contar? Porquê vou demonstrar?
Não me cabe o papel de vítima.
E se me encontrarem por aí, podem me perguntar se estou bem. Cada vez que respondo que SIM, o meu interior se convence um pouco mais disso.
E mesmo que eu não esteja, não convém falar, se eu não estiver bem, eu sei que vou ficar..."

sábado, 2 de novembro de 2013

"... simplesmente `ou sim, ou sopas´..."

Palavras são apenas palavras, ao menos que lhes dêm significado.
Incrível a forma como para cada um de nós as palavras têm significados completamente diferentes.
Sempre que conhecemos alguém e começamos a conversar com essa pessoa, há sempre aquela palavra que fica marcada; que identifica.
As vezes pode nem ser só uma palavra, podem ser várias, pode até ser uma frase; pode ser apenas "Pazzo"; simplesmente "ou sim, ou sopas"...
Belos momentos que ficam marcados por cada palavra dita por ele/ela/aquela pessoa importante; ou às vezes só por um sorriso ou por um olhar sincero que na nossa mente pode ter mil e um significados.
Enquanto aquilo que para uns diz muito, para outros pode não dizer nada; enquanto aquilo que para uns pode fazer sorrir, para outros pode fazer chorar.
Lutar contra as palavras é algo inútil, porque quer nós queiramos, quer não, elas não vão desaparecer.
Mas o melhor de tudo é podermos ter palavras nossas, palavras de família, códigos secretos de ódio ou de paixão, palavras que nomeiam o que nos deu alegria ou nos mereceu carinho.
Palavras "fora da lei", que só atendem ao nosso apelo, que nos trazem boas memórias; e que vivem connosco mistérios e incógnitas enquanto vivemos, "e depois ficam ao tempo, à espera que voltem a reinventá-las."